Delegado surpreende e revela saber onde está o corpo de Eliza Samudio

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O desaparecimento e morte de Eliza Samudio completam 15 anos em 2025, mas o caso pode ganhar um novo capítulo após uma recente declaração do ex-delegado Jorge Lordello. Durante uma entrevista ao podcast da jornalista Lisa Gomes, Lordello afirmou que sabe a localização do corpo da modelo, que foi assassinada em 4 de junho de 2010, na cidade de Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O crime chocou o Brasil e teve repercussão mundial, especialmente porque o principal responsável pelo assassinato foi Bruno Fernandes, goleiro do Flamengo na época e cotado para disputar a Copa do Mundo daquele ano. Apesar das investigações e da condenação do jogador, o corpo de Eliza nunca foi encontrado.

O Que Disse o Ex-Delegado

Durante a entrevista, Jorge Lordello afirmou com convicção que Eliza está enterrada em uma área de mata fechada na cidade de Vespasiano, Minas Gerais. Segundo ele, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria preparado uma cova com antecedência para ocultar o corpo.

“Eu sei onde está, sei a localidade. Minha conclusão é que o Bola, que morava numa região periférica de Vespasiano, já tinha uma cova pronta. Ele esperou que todos saíssem do local, levou o corpo sozinho, enterrou e voltou para casa como se nada tivesse acontecido”, afirmou Lordello.

Na época, a polícia chegou a realizar buscas na região mencionada, mas sem sucesso. O delegado aposentado acredita que a extensão da mata dificultou as investigações.

“Demorou um bom tempo para a polícia chegar até ele. Como ex-policial e profissional, ele jamais revelaria o que fez. O doutor Edson Moreira esteve na mata para investigar, mas a área é enorme. Para mim, esse corpo está enterrado ali”, acrescentou.

Netflix e a Repercussão do Caso

Mesmo após mais de uma década, a história de Eliza Samudio continua gerando comoção e discussões. Em 26 de setembro de 2024, a Netflix lançou o documentário “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio”, trazendo novos elementos e perspectivas sobre o crime.

O documentário reacendeu o interesse pelo caso e trouxe de volta à mídia questionamentos sobre a impunidade e a falta de respostas para a família da vítima. A mãe de Eliza, Dona Sônia, sempre manifestou a dor de não ter conseguido realizar um enterro digno para a filha.

Lordello, que acompanha o caso há anos, reconheceu o sofrimento da mãe de Eliza e criticou a falta de avanços na investigação.

“A polícia trabalhou muito, mas não conseguiu resolver completamente o crime. Dona Sônia sente essa dor todos os dias. Ela foi uma avó e mãe maravilhosa para o neto, e o mínimo que merecia era poder dar um adeus digno à filha”, finalizou.

A Busca por Respostas Continua

Apesar das novas revelações do ex-delegado, ainda não há indícios de que as autoridades retomem as buscas pelo corpo de Eliza Samudio. A localização exata do corpo segue sendo um mistério, e a única certeza é a de que esse caso ainda está longe de um verdadeiro desfecho para a família da vítima.

Enquanto isso, a história segue sendo recontada por documentários e programas investigativos, mantendo viva a memória de Eliza e a luta por justiça.

 

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