“Alma ferida”: Carta psicografada de Clodovil revela veredito de desafeto e rancor sobre apresentador famoso
O famoso apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009) parece ter “voltado” de alguma forma em uma carta psicografada que foi atribuída ao seu espírito. A história, que começou a circular depois que o vídeo foi divulgado no canal ‘O Espiritualista’, do YouTube, tem gerado muita repercussão. E o conteúdo, no mínimo, chamou a atenção de quem acompanha esse tipo de fenômeno. O mais impressionante da tal psicografia é a maneira como ele fala sobre mágoa, arrependimento e, principalmente, sobre um antigo desentendimento com um famoso apresentador.
A carta, conforme explicado pelo site TV FOCO, foi recebida por um médium não identificado e parece ser um desabafo do além. Na psicografia, Clodovil, que foi um conhecido deputado federal e apresentador, começa a mensagem com palavras de humildade, fazendo questão de se apresentar de maneira sincera. “Amados irmãos e irmãs… venho com o coração repleto de humildade e verdade”, inicia, em um tom que parece realmente refletir sobre sua vida e o que deixou de fazer enquanto estava vivo. Ele diz que, após sua morte, tem refletido muito sobre os erros cometidos e sobre o que não conseguiu realizar enquanto estava encarnado.
Logo depois, Clodovil fala sobre suas falhas e pede perdão. Ele mesmo admite que, em vida, foi uma pessoa difícil. “Fui conhecido por minha língua afiada, por uma postura que muitos chamaram de corajosa, mas que hoje compreendo que muitas vezes foi insensata”. Ele segue dizendo que, por trás de tudo isso, havia uma pessoa ferida, com dor, egoísmo e muitos conflitos internos. Ele fala também sobre como a vida dele foi marcada por muitas verdades, mas também por muitas falhas que, segundo ele, ainda exigem coragem para serem enfrentadas.
A carta psicografada continua e, num momento, Clodovil dedica algumas palavras a um antigo colega de profissão: Leão Lobo. O famoso apresentador e estilista se lembra de todas as divergências que teve com Leão durante a vida e fala sobre o quanto se arrepende de não ter dado ouvidos ao que o outro tinha a dizer. “Ah, Leão. Quantas palavras atravessadas… Quantas vezes não nos permitimos ouvir um ao outro, deixando que o orgulho e a vaidade moldassem nossos encontros”, escreve Clodovil, mostrando uma certa angústia ao refletir sobre o passado.
Na sequência, o espírito de Clodovil se mostra arrependido e reconhece suas falhas. “Hoje, do lugar onde estou, percebo o quanto fui ignorante, insensível e, por vezes, injusto com você”, ele admite, de maneira bem aberta e vulnerável. Ele ainda afirma que, apesar das discordâncias, as diferenças de opinião entre os dois poderiam ter sido uma oportunidade de aprender e crescer juntos, mas que, infelizmente, a relação acabou sendo marcada por conflitos e desentendimentos.
Essa carta, que ficou conhecida em todo o Brasil, é uma forma de mostrar que, mesmo uma pessoa que teve uma vida pública intensa e cheia de polêmicas como Clodovil, pode sentir arrependimento, reconhecer seus erros e buscar a paz, mesmo após a morte. Ao longo da psicografia, ele também revela que estava “mergulhado em suas próprias sombras” e que, com o tempo, foi se dando conta de quanto machucou as pessoas à sua volta, inclusive a si mesmo. Para quem acompanhou a vida de Clodovil e a história dele com Leão Lobo, a carta é um desfecho surpreendente, revelando o que muitos não imaginavam: um homem com dores e arrependimentos, que ao longo da vida viveu em constante batalha consigo mesmo e com os outros.
No fim das contas, essa carta psicografada pode ser uma maneira simbólica de Clodovil, mesmo depois de sua morte, fazer as pazes com o passado, tentando, através de palavras do além, reatar laços que não foram possíveis enquanto estava vivo.