Carta psicografada de Dinho, Mamonas Assassinas, após quase 29 anos de morte cruel é devastadora: “Não iria desse jeito”
Neste domingo, 17 de dezembro, lembramos o aniversário da tragédia que resultou na perda do grupo Mamonas Assassinas, vítimas de um acidente aéreo fatal. Há 25 anos, o Brasil se despedia dessa banda muito querida, capaz de atrair multidões para seus shows.
No dia 2 de março de 1996, o avião que transportava o grupo sofreu um acidente na Serra da Cantareira, resultando na fatalidade de todos os seus integrantes. A notícia foi chocante para todo o país, especialmente porque os Mamonas Assassinas estavam no auge de sua carreira.
Anos após essa tragédia, uma suposta carta psicografada começou a circular na internet. Nela, o vocalista do grupo, Dinho, tenta confortar os corações dos fãs que acompanharam sua trajetória, explicando que o que aconteceu foi inevitável.
“Se parti dessa forma, foi porque era necessário. Se não, meus amigos, não teria sido dessa maneira. Teria perdido o avião, atrasado o show, repetido o bis infinitamente, mas não teria embarcado. Ninguém teria entrado naquele avião”, começou sua suposta mensagem.
“Minha vida na Terra foi boa, sem arrependimentos. Amei e fui amado por muitos, e aqueles que partiram comigo, acreditem, permanecem ao meu lado até hoje. O tempo passou, passou… e aqui estou, me divertindo à custa da tragédia que nos fez chorar. Um final de semana triste”, continuou.
“Não gosto nem de rememorar. Se estou me expressando assim é porque carrego no peito uma grande vontade de chorar. Não pelo que passou, pois estou bem onde estou, e também falo pelos meus outros amigos. O choro é de alegria, nostalgia, e agora, se cantávamos aqui para contagiar muitos corações, sei que agora podemos nos apresentar para vocês também”, concluiu o famoso vocalista.