Carta psicografada de Domingos Montagner, morto tragicamente, traz mensagem de arrepiar do mundo espiritual
O trágico falecimento do ator Domingos Montagner, em setembro de 2016, continua a suscitar reflexões e a atrair atenção até hoje. Na ocasião, após encerrar as gravações do dia da novela Velho Chico, ele foi almoçar e, em seguida, decidiu dar um mergulho no Rio São Francisco, acompanhado pela atriz Camila Pitanga. Durante o banho, Domingos foi tragado pelas águas e não voltou à superfície. Camila imediatamente alertou a produção, mas as buscas terminaram com a triste confirmação de seu afogamento.
As circunstâncias do acidente
Autoridades que investigaram o caso concluíram que Domingos foi vítima de um redemoinho, ou vórtice, fenômeno natural que pode ocorrer em rios como o São Francisco. Esses redemoinhos são frequentemente influenciados pelo aumento do fluxo de água das hidrelétricas, que ajustam a vazão conforme a demanda energética, tornando as correntes mais fortes e perigosas. Infelizmente, essas condições contribuíram para a fatalidade.
Domingos era conhecido não apenas por seu talento como ator, mas também pela energia vibrante que transmitia a todos ao seu redor. Sua morte repentina chocou o público e deixou marcas profundas em amigos, familiares e fãs.
A carta psicografada que viralizou
Anos após a tragédia, um suposto texto psicografado atribuído a Domingos Montagner começou a circular na internet. Divulgado pelo portal Cinema Floresta e amplamente compartilhado, o texto apresenta um relato detalhado sobre os momentos finais do ator e sua transição para o “outro lado”. Apesar de não haver comprovação da autenticidade da mensagem, muitos leitores afirmam encontrar conforto e inspiração nas palavras atribuídas a ele.
A carta começa com um tom de reflexão:
“A água transportou-me a vida nova. Querido irmão Francisco, povo brasileiro, vocês me pedem explicação pelo que me aconteceu todas as noites, ainda me acho um tanto perplexo, a considerar que deixei vocês há pouco tempo.”
O texto prossegue detalhando os eventos que culminaram no afogamento, desde a rotina exaustiva de gravações até hábitos locais, como consumir uma dose de cachaça antes do almoço, que podem ter contribuído para a tragédia. Na narrativa, o autor descreve um mal-estar crescente e a dificuldade em perceber os sinais que indicavam o risco iminente.
“Quando pulei na água, senti que algo havia mudado. Já não sentia calor, mas frio, e minhas forças começaram a me abandonar. Não consegui voltar à margem.”
Reflexões e legado
A carta psicografada também aborda questões emocionais e espirituais. Há um trecho em que Domingos supostamente pede que sua família siga em frente, transformando a dor em boas ações. Ele menciona a conexão especial com o Rio São Francisco, cujo nome coincide com o de um de seus filhos e de seu irmão, reforçando a ideia de que sua partida teria um propósito maior.
“A facilidade da minha transição se deu devido aos risos que consegui arrancar quando estava na terra. Errei, mas também acertei muito.”
Independentemente da veracidade da psicografia, a mensagem transmite uma sensação de paz e aceitação, algo que muitos acreditam ser essencial para lidar com perdas inesperadas.
O impacto na memória coletiva
Domingos Montagner permanece vivo na memória de milhões de brasileiros. Seu trabalho como ator, palhaço e produtor cultural deixou um legado inestimável. Filmes, novelas e peças de teatro carregam a marca de seu talento e dedicação. Além disso, a maneira como ele viveu, valorizando os pequenos prazeres e as conexões humanas, é um exemplo inspirador.
A psicografia, verdadeira ou não, serve como um lembrete de que histórias como a de Domingos continuam a tocar vidas, mesmo após a partida física de quem as protagonizou. Assim como o Rio São Francisco segue seu curso, a memória de Domingos segue viva, fluindo com força entre aqueles que o admiraram.