Carta psicografada de Eliza Samudio traz revelações sobre crime e manda recado para Bruno doloroso
O caso de Eliza Samudio continua a ser uma ferida aberta na memória coletiva dos brasileiros. Desaparecida em 2010, sua morte foi confirmada em junho daquele ano, mas o paradeiro do corpo permanece desconhecido, alimentando mistérios e teorias até hoje.
Recentemente, em 25 de janeiro de 2023, o canal “O Espiritualista” trouxe uma reviravolta inesperada ao caso ao divulgar uma suposta carta psicografada atribuída à jovem. Segundo o canal, a mensagem contém detalhes sobre o crime e indica o local onde seu corpo estaria. Embora polêmica, a revelação gerou grande repercussão e reacendeu debates sobre o caso.
A mensagem psicografada e os detalhes do crime
De acordo com a suposta carta, Eliza descreve momentos de terror vividos antes de sua morte. Ela teria relatado que tentou pedir socorro enquanto era estrangulada, mas ninguém a ouviu. “Foi cruel, foi horroroso. Eu tentava pedir socorro, mas ninguém me ouviu. Meu pescoço doía tanto, apertaram, até faltar oxigênio no meu corpo”, teria dito.
A mensagem também aponta a presença de um homem que usava camisa vermelha no momento do crime. “Meu espírito saiu imediatamente do corpo. Ficou perto de uma árvore, de onde vi tudo o que fizeram comigo. De repente, veio um homem mal-encarado, de pele morena e camiseta vermelha. Naquele dia eu não sabia quem era ele”, descreve a carta.
Ainda segundo o relato psicografado, os responsáveis pelo crime pareciam desorientados e agiam com pressa, mas já tinham uma ideia de onde esconder o corpo. “Eu conseguia ver tudo o que faziam comigo. Eles estavam em pânico, não sabiam o que fazer. Pareciam endemoniados. Um dizia para o outro como esconder o corpo…”, narra o texto atribuído a Eliza.
Onde está o corpo de Eliza Samudio?
A carta, segundo “O Espiritualista”, indica que o corpo de Eliza foi jogado em um rio. Ela descreve o local como um ambiente fétido e relata a violência sofrida antes de ser lançada na água. “Decidiram me jogar num rio que lembro nitidamente, um rio fétido. Pegaram uma madeira com fiapos e me bateram muito, até que meu corpo ficasse no fundo. Eles tinham cara de apavorados, mas mesmo assim cometeram o crime. Eu vi tudo, senti tudo”, afirma o texto psicografado.
Esses detalhes reacenderam a esperança de que o corpo de Eliza possa ser localizado, proporcionando algum alívio à sua família e ajudando a trazer um desfecho mais claro ao caso. Contudo, a ausência de provas concretas e o caráter subjetivo da carta tornam a investigação sobre o local uma tarefa desafiadora.
Mensagem ao goleiro Bruno
Além de narrar os momentos finais de sua vida, a mensagem psicografada também inclui palavras direcionadas ao goleiro Bruno, condenado por envolvimento no caso. Eliza teria expressado sua dor e descrito a crueldade dos atos praticados contra ela. Para muitos, essa parte da carta reforça a gravidade dos crimes e a necessidade de justiça.
Polêmica e comoção
A divulgação da carta psicografada dividiu opiniões. Enquanto alguns acreditam na autenticidade da mensagem e no potencial de trazer novos avanços ao caso, outros encaram a situação com ceticismo, argumentando que elementos sobrenaturais não podem ser usados como evidência concreta em uma investigação.
Independente da controvérsia, o caso continua a gerar debates. A brutalidade do crime, a impunidade de alguns envolvidos e o fato de o corpo nunca ter sido encontrado são fatores que mantêm viva a indignação popular. A cada nova informação, seja ela investigativa ou mediúnica, o desejo por justiça é reacendido.
Reflexão final
Treze anos após o desaparecimento de Eliza Samudio, seu caso ainda é símbolo de como crimes brutais podem deixar marcas profundas na sociedade. A recente divulgação da suposta carta psicografada trouxe um novo olhar para o mistério, mas também reforçou a dor de uma história que parece longe de um encerramento definitivo. Mais do que respostas, o que se busca é justiça — para Eliza, para sua família e para uma sociedade que ainda carrega o peso de sua ausência.