Na última quinta-feira, 16 de janeiro, a cena cultural de Brasília sofreu uma grande perda com o falecimento do cantor e instrumentista Léo Maré, aos 37 anos. Conhecido por seu talento e sua paixão pela música, Léo deixou uma marca profunda na capital federal, onde construiu sua carreira e conquistou admiradores ao longo dos anos.
A notícia foi confirmada por Lélia de Castro, amiga próxima do artista, por meio de uma publicação emocionante nas redes sociais. Embora a causa da morte ainda não tenha sido divulgada, o impacto de sua partida já é sentido por amigos, familiares e fãs.
Uma despedida cheia de significado
Na homenagem publicada por Lélia, ela escreveu: “Nosse amigue queride, Léo Maré, fez a passagem no dia de hoje! Em uma quinta-feira de Oxóssi, Léo é recebido no Orum com a força dos caçadores.” Suas palavras refletiram a conexão espiritual e artística que Léo cultivava em sua vida e obra.
O velório do cantor foi marcado para esta sexta-feira, 17 de janeiro, às 14h, em um cemitério de Brasília. O sepultamento está previsto para ocorrer às 16h. A despedida promete reunir amigos, colegas de profissão e admiradores que desejam prestar suas últimas homenagens ao músico.
Contribuições para a música de Brasília
Léo Maré era mais do que um cantor; ele era uma força criativa que abraçava a música em todas as suas formas. Como instrumentista e integrante de projetos culturais, Léo participou de diversas iniciativas que marcaram a cena artística de Brasília.
Entre seus trabalhos mais recentes, destaca-se O Baile, um projeto que levava apresentações musicais a lares de idosos, promovendo alegria e conexão por meio da música. Essa iniciativa, desenvolvida em parceria com outros artistas, mostrou o lado humano de Léo, sempre disposto a compartilhar seu talento com quem mais precisava.
No final de 2024, ele também integrou o projeto Hotel Marina, realizado no pub Zepelim, onde acompanhou cantoras locais em uma performance marcante. A apresentação foi um sucesso, reafirmando o talento de Léo e sua capacidade de encantar o público com sua musicalidade.
Um vazio que ecoa na música
A morte de Léo Maré representa uma perda irreparável para a cena cultural de Brasília. Ele não era apenas um artista, mas também um amigo e um parceiro que inspirava todos ao seu redor. Sua voz, seu violão e sua paixão pela arte continuarão vivos na memória de quem teve o privilégio de conhecê-lo e ouvir sua música.
A comunidade artística de Brasília já começa a se mobilizar para homenageá-lo de diversas formas, incluindo eventos e apresentações que celebram sua obra. Sua trajetória deixa como legado a importância da música como ferramenta de transformação e conexão humana.
Uma maré que não cessa
Léo Maré nos lembra que a arte tem o poder de transcender barreiras e permanecer viva mesmo diante da morte. Suas canções, repletas de sensibilidade e emoção, continuarão a tocar corações e inspirar novas gerações de músicos e apreciadores da cultura.
Embora sua partida tenha chegado de forma inesperada, o impacto de sua vida e obra será eterno. Léo segue nas ondas do mar, presente nas melodias e nas memórias de todos que tiveram o privilégio de navegar ao lado dele.
Lélia também destacou que Léo “caçou” por meio da música e da poesia, levando mensagens de sensibilidade e força. Segundo ela, a maré que ele representava continuará seguindo, espalhando suas ondas de inspiração por onde passar.
