Mulher que teve experiência de quase morte detalha visão assustadora que teve ao ‘deixar seu corpo’
Em 1991, rolou um caso médico que até hoje deixa muita gente de queixo caído. Foi a história da Pam Reynolds Lowery, uma cantora e compositora dos Estados Unidos, com 35 anos na época, que teve que fazer uma cirurgia bem complicada no cérebro. Mas não foi uma operação comum, e sim um procedimento extremo que a levou a um estado de morte clínica por alguns minutos. E aí vem a parte mais impressionante: durante essa cirurgia, ela teve uma experiência de quase-morte (ou EQM, como os cientistas chamam), e o que ela relatou depois ainda deixa muita gente sem explicação.
A Pam sofria de um aneurisma cerebral que podia ser fatal. Pra resolver o problema, ela topou passar por uma cirurgia chamada parada circulatória. E não é coisa simples, não. Basicamente, os médicos baixaram a temperatura do corpo dela pra uns 10 graus, pararam o coração e drenaram todo o sangue do cérebro. Dá pra imaginar o risco? E, pra garantir que o cérebro dela realmente não tava “ligado” durante o procedimento, os médicos fizeram de tudo: colocaram fita nos olhos, pra que ela não visse nada, e usaram uns fones de ouvido especiais que faziam uns “cliques” pra ver se o cérebro ainda respondia. Ou seja, tava tudo monitorado.
A surpresa veio depois. Quando a Pam acordou da cirurgia, ela começou a contar coisas que simplesmente não faziam sentido pra ciência. Ela descreveu, nos mínimos detalhes, os instrumentos que os médicos usaram na operação e até o que cada um fazia! “Eu tava olhando pra baixo, vendo meu corpo. Eu sabia que era meu corpo, mas não tava nem aí”, contou ela depois. Segundo a Pam, ela “via” o que os médicos tavam fazendo como se estivesse flutuando por ali. Ela descreveu um dos instrumentos que usaram, comparando ele com o cabo da escova de dentes elétrica que ela tinha em casa. Quem tava na sala ficou em choque.
Mas não parou por aí. A Pam também disse que, durante essa EQM, ela encontrou o tio que já tinha morrido. E ele meio que “empurrou” ela pra voltar ao corpo, embora, segundo ela, ela não quisesse voltar. “Meu tio foi quem me trouxe de volta, mas, quando cheguei onde o corpo tava, olhei e pensei: com certeza não quero voltar pra lá”, revelou. É um relato bem forte e que faz a gente refletir, né?
Esse caso, claro, chamou a atenção de médicos e cientistas. Teve gente tentando explicar que talvez isso fosse o que chamam de Consciência Anestésica, que é quando, mesmo sob anestesia, a pessoa fica meio “consciente” do que tá rolando. Mas o problema é que essa explicação não bate com o nível de detalhes que a Pam descreveu, e nem com o fato de que ela estava tecnicamente morta durante parte do processo. Isso fez o caso virar tema de várias discussões, e tem muito cientista até hoje quebrando a cabeça pra tentar entender.
Um neurocirurgião que revisou o caso disse algo interessante: “Tem uma fronteira na ciência sobre o que sabemos de consciência, e esse caso nos faz questionar tudo.” A experiência da Pam foi documentada pela equipe médica, e desde então ela segue como um dos maiores mistérios quando o assunto é EQM e consciência humana.
Com o passar dos anos, muitos outros estudos sobre EQMs foram feitos, mas o caso da Pam ainda é um dos mais bem documentados e discutidos. Pra quem é curioso e gosta de entender os limites entre medicina e espiritualidade, é um prato cheio. Muita gente vê isso como um dos maiores mistérios da ciência, uma daquelas histórias que faz a gente pensar: será que a consciência vai além do corpo?