A Globo precisou interromper a programação normal neste sábado (21), durante o programa “É de Casa”, pra exibir um plantão urgente comandado por César Tralli. A razão foi uma tragédia de grandes proporções que aconteceu em Praia Grande, no extremo sul de Santa Catarina: um passeio de balão terminou de forma catastrófica, deixando ao menos oito pessoas mortas e várias feridas.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que o balão começa a pegar fogo em pleno ar. A cena é de desespero total — o fogo começou no cesto, aparentemente por causa de um problema com um dos maçaricos, segundo relato do próprio piloto.
De acordo com ele, assim que notou as chamas, tentou pousar o balão imediatamente e gritou para que as pessoas saltassem. Algumas conseguiram sair a tempo. Outras, infelizmente, não tiveram a mesma sorte. Quando o balão perdeu peso, acabou subindo novamente, já em chamas, com parte dos passageiros ainda a bordo.
A tragédia deixou 13 pessoas feridas, além das 8 que morreram. Um verdadeiro pesadelo pra quem imaginava viver uma experiência inesquecível nas alturas. O policial civil Tiago Luiz Lemos explicou que o piloto conseguiu baixar o balão até ficar próximo ao solo, mas a manobra não foi suficiente pra salvar todos: “Então ele começou a baixar o balão. Quando tava bem próximo ao solo, ele ordenou pras pessoas pularem do cesto, mas algumas não conseguiram”.
Ainda segundo as autoridades, a investigação tá em andamento e o Instituto-Geral de Perícias foi acionado pra tentar entender o que, de fato, aconteceu com o equipamento. A empresa responsável pelo passeio ainda não se pronunciou oficialmente até o momento da apuração.
Mas o que choca ainda mais é que esse não foi o único caso recente envolvendo balões no Brasil. Em menos de uma semana antes da tragédia de Santa Catarina, uma mulher morreu durante outro passeio, dessa vez em Capela do Alto, interior de São Paulo. Ela tava acompanhada do marido, celebrando o Dia dos Namorados, quando algo deu errado e o balão teve uma queda brusca. Das 30 pessoas que estavam a bordo, 11 ficaram feridas. Um momento que era pra ser romântico virou dor e tristeza.
E como se não bastasse, no mesmo período, um caso surreal veio da Índia. Um avião da Air India, modelo 171, caiu logo depois da decolagem. E por mais que pareça história de filme, um dos passageiros disse ter sobrevivido pulando por uma abertura da aeronave antes dela bater no chão. Vishwash, que tava na poltrona 11A, contou que “as luzes começaram a piscar e parecia que algo travou”. Ele agiu por instinto. E, de alguma forma, sobreviveu.
Os acontecimentos recentes, somados, levantam uma questão importante: até que ponto estamos seguros em experiências turísticas que envolvem altura e risco? Balões, aviões, helicópteros… a tecnologia avança, mas os acidentes continuam a acontecer. E sempre pegam todo mundo de surpresa.
Por enquanto, o clima é de luto em Santa Catarina e nas outras regiões afetadas. Familiares das vítimas ainda buscam respostas e apoio. Já a população acompanha, com tristeza e preocupação, mais um capítulo trágico que marcou o noticiário brasileiro neste mês de junho.
