Por que polícia chamou homem que tirou a vida do pequeno Mateus de “cavalo de troia”
O cara que tirou a vida e esquartejou o pequeno Mateus Bernardo Valim, de apenas 10 anos, ficou conhecido pela polícia como “cavalo de troia”. O nome é de arrepiar, mas foi o que o delegado usou pra descrever Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos. Ele confessou tudo, e agora está preso na Cadeia Pública de Presidente Venceslau, desde terça-feira (17/12), logo depois que o corpo do menino foi encontrado.
Desde o começo, Luis foi apontado como o principal suspeito desse crime brutal. A polícia conseguiu, através de imagens de câmeras de segurança, confirmar o que um vizinho contou. O homem explicou, com detalhes, como o crime aconteceu e como ele matou e depois esquartejou o garoto. O depoimento do vizinho foi essencial pra entender o que realmente aconteceu naquela casa.
Na coletiva de imprensa de quarta-feira (18/12), o delegado Tiago Bérgamo, que é da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis, foi direto ao ponto e chamou Luis de “cavalo de troia”. Mas por que esse apelido? O nome vem de uma história lá da Antiguidade, quando rolava a famosa Guerra de Troia, lá por volta de 1250 a.C. Na época, os gregos deram aos troianos um presente que parecia inofensivo: um enorme cavalo de madeira. Mas, surpresa! Dentro do cavalo estavam soldados gregos, que na calada da noite saíram, abriram os portões da cidade e, com isso, conseguiram conquistar Troia, dando a vitória para os gregos. Esse truque ficou conhecido como um grande estratagema e, por isso, a expressão “cavalo de troia” passou a ser usada pra descrever atos traiçoeiros e enganosos, como o que Luis fez.
Na real, a expressão faz todo sentido quando a gente pensa no que aconteceu. Luis, com a cara de bom moço, parecia ser alguém de confiança, mas, por trás disso, estava cometendo um crime que ninguém imaginaria. Ele foi como o cavalo de Troia: disfarçado, enganou todos ao seu redor, e ninguém desconfiava de nada até que foi tarde demais. E, como o golpe de Troia, a violência desse crime pegou todo mundo de surpresa. O delegado fez questão de destacar que Luis agiu de forma traiçoeira, sem mostrar qualquer sinal de arrependimento.
A situação toda é de dar medo, e a cada nova informação que sai, a história parece ainda mais macabra. Não dá pra imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa capaz de fazer uma coisa dessas. E o pior é que o crime não é isolado; tem se tornado cada vez mais comum ver histórias assim, onde a violência está presente em cada esquina, em cada cidade. Infelizmente, é o tipo de caso que faz a gente pensar sobre a segurança dos nossos filhos, sobre o que pode estar acontecendo ao nosso redor, e como uma pessoa aparentemente normal pode, de repente, se transformar em um monstro.
A polícia tem trabalhado duro pra dar uma resposta à sociedade, mas é impossível não se abalar com a crueldade desse crime. A ideia de alguém que faz isso com uma criança de 10 anos é, no mínimo, assustadora. E o pior é que não é algo que fica distante, é algo que poderia acontecer em qualquer lugar. Todo esse caso traz à tona muitas perguntas sobre o que leva uma pessoa a agir dessa maneira e até que ponto a sociedade falha em perceber esses sinais de violência.
O caso de Mateus Bernardo Valim vai ficar marcado por muito tempo, não só pela brutalidade do crime, mas também pela forma como a expressão “cavalo de troia” caiu como uma luva pra descrever a atitude do acusado. O que ele fez é um exemplo de como o engano pode ser uma arma mortal. É um tipo de violência que não dá pra aceitar, e que precisamos lutar pra evitar cada vez mais, em qualquer parte do mundo.