Sensibilizado, Bolsonaro não segura o choro ao se despedir de Michelle no aeroporto e faz duras críticas: ‘Eu enfrento uma enorme perseguição

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Nesse último sábado, , o ex-presidente Jair Bolsonaro foi visto no Aeroporto Internacional de Brasília. Ele estava ali para dar tchau à sua esposa, Michelle Bolsonaro, que estava embarcando para os Estados Unidos. O motivo da viagem de Michelle era acompanhar a posse de Donald Trump, o ex-presidente americano, e, claro, o momento não foi nada fácil para o ex-mandatário brasileiro.

 

Enquanto se despediam, Bolsonaro estava visivelmente abalado e fez um desabafo que chamou a atenção. Ele falou sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que negou a autorização para que ele viajasse. Bolsonaro, claro, estava chateado com essa decisão e usou palavras pesadas para expressar o que sentia. “Tô chateado, tô abalado ainda, né? Mas é que enfrento uma perseguição política enorme por parte de uma pessoa. Essa pessoa decide a vida de milhões de brasileiros. Ele e mais ninguém. Ele é o dono do processo. Ele é o dono de tudo”, declarou Bolsonaro, sem citar o nome de Moraes diretamente, mas deixando claro a quem estava se referindo.

Na sexta-feira, dia 17, o STF havia mantido a decisão que impede Bolsonaro de sair do Brasil. O caso foi enviado para análise, e uma das razões que pesaram contra o ex-presidente foi o risco de fuga, caso ele fosse autorizado a deixar o país.

Bolsonaro, no entanto, não perdeu a oportunidade de atacar o governo de Lula. Ele não poupou críticas e chamou o governo do atual presidente de “inviável”. Além disso, o ex-presidente acusou Lula de estar “conduzindo o país como um bebum” e continuou falando sobre o que considera ser uma “perseguição política” contra ele. A raiva de Bolsonaro também foi direcionada para o sistema eleitoral. Ele voltou a defender o voto impresso, uma bandeira que sempre levantou, e até insinuou que Lula teria alguma relação com traficantes do Complexo do Alemão, o que gerou ainda mais polêmica.

Quando o assunto foi os ataques de 8 de janeiro, Bolsonaro disse que o episódio foi apenas uma “encenação”. Ele tentou minimizar a gravidade da situação, dizendo que tudo não passou de um jogo político e explicou que, após a derrota nas eleições de 2022, discutiu com militares sobre dispositivos constitucionais. Falar sobre isso parece ser uma tentativa de se afastar da responsabilidade pelos acontecimentos daquele dia.

Michelle, por sua vez, também se pronunciou sobre a situação. Ela reforçou que tem plena confiança no marido e disse acreditar que ele está sendo perseguido, algo que, segundo ela, é comum para aqueles que são “enviados por Deus” para liderar o país. O apoio de Michelle foi claro e, para ela, as dificuldades enfrentadas por Bolsonaro são parte de uma grande batalha política.

 

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