Sinal do céu? Fiéis afirmam ver terço na água durante batismo em Santa Catarina
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O evento teria ocorrido em Paróquia Santo Antônio, na cidade de Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina
A data informada do batismo é 21 de setembro de 2025.
Na ocasião, durante o batismo, uma fotografia registrou o momento em que a água era derramada sobre a cabeça do bebê, e nesta imagem aparece um padrão que alguns interpretam como uma “imagem de terço” — ou seja, a água teria formado gotas em sequência “como contas”, com uma cruz no final.
A empresa que fez as fotos, Foto Tropical, afirmou que a imagem “não passou por manipulação digital” e que ferramentas de verificação indicaram “0% de chance” de uso de IA na imagem.
A foto viralizou nas redes sociais, repercutindo bastante
O que não é garantido / o que fica em aberto
Embora a foto exista e os registros digam que não foram detectadas edições/manipulações de IA, não há necessariamente uma verificação independente ou pericial pública com detalhamento científico de quem “produziu” o padrão da água, ou de qual fenômeno físico gerou aquele formato exato.
A interpretação de que isso seja um “sinal divino” ou “manifestação sobrenatural” está na esfera da fé ou da crença, não de uma comprovação científica de evento sobrenatural. Os relatos citam que “alguns interpretam como sinal do Espírito Santo
Fenômenos vizuais curiosos — gotas de água, luz, reflexos — podem criar formas que lembram símbolos (“pareidolia” é o termo para ver formas reconhecíveis em padrões aleatórios). Sem um estudo científico, não dá para afirmar categoricamente que foi “algo além” de um acerto de momento fotográfico.
O site ou veículo que publicou a notícia parece mais de caráter regional ou de jornalismo local, o que não é em si negativo, mas vale considerar o nível de rigor investigativo.
Sim — a notícia é verídica no sentido de que há confirmação de que o fato (fotografia que mostra a formação parecer de “terço” na água durante batismo em Pinhalzinho-SC) foi amplamente noticiado, a fotografia está sendo compartilhada e várias fontes registram o caso.
Mas não se trata de uma comprovação de milagre ou fenômeno sobrenatural por via científica — trata-se de um relato interpretado dentro de crença religiosa, que é legítimo, porém não quantificável ou formalmente verificado cientificamente.



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