Vídeo SEGUNDO CHICO XAVIER JUDAS REENCARNOU COMO UM POLITICO

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A traição de Judas abalou os apóstolos de Jesus, e isso o tornou uma figura odiosa na concepção de muitos adeptos das seitas cristãs. Embora o seu testemunho tenha contribuído na elaboração das acusações contra o Mestre nazareno, a prisão e a pena capital estavam decididas pelo sinédrio judaico. Judas amava Jesus, mas deixou-se enredar nas armadilhas elaboradas pela astúcia dos rabinos do Grande Templo de Jerusalém. O martírio de Jesus provocou nele um sentimento de culpa que não conseguiu superar, suicidando-se. Entretanto, não existem pecados sem remissão, e Judas, assim como todos nós, teve a oportunidade de resgatar o seu débito cármico ao longo das reencarnações.

O espírito Yvonne Pereira (NEVES, W. Encontros com Jesus, cap. 14), cita que Jesus estava ciente da fraqueza moral de Judas quando ainda se encontrava na Galileia. Em encarnação anterior, Judas havia sido Aitofel, o sábio conselheiro do rei Davi (X a.C.). Descontente com o monarca, apoiou a revolta de seu filho Absalão, que ambicionava o trono preterido por Salomão, o filho mais novo de Davi. Durante a batalha contra as forças do rei, Absalão morreu e Aitofel, temendo as consequências de sua traição, suicidou-se. Portanto, Judas trazia em sua alma a tendência suicida resultado de sua imprevidência pretérita e recalcitrou no mesmo erro. Assim, além do ressarcimento perante as leis divinas, necessitou de várias incursões reencarnatórias de modo a reparar os danos causados em seu perispírito. Após conseguir se restabelecer, Judas aceitou a missão de reencarnar na Terra na vestimenta física de Joanna D’Arc, na França, durante o período da Guerra dos Cem Anos. Viria como médium, para através de sua mediunidade ser orientada pelas vozes espirituais e coordenar a luta dos franceses contra os invasores ingleses, evitando dissolução o território francês. Embora tenha tido sucesso em sua tarefa, foi capturada pelos ingleses, julgada por bruxaria e condenada à morte na fogueira pelo bispo francês, Pierre Cauchonpor, em 1431, aos 19 anos.

Recentemente, o espírito Humberto de Campos (XAVIER, F. C. Crônicas de Além-túmulo), na erraticidade, entrevistou o espírito Judas às margens do rio Jordão, na Palestina, na época da Páscoa, em uma de suas visitas para recordar e meditar sobre os fatos passados. Quando questionado sobre os eventos do martírio de Jesus, Judas citou que na época, acima dos sentimentos, ele vislumbrava a política como a única arma capaz de triunfar sobre os romanos, pois Jesus na sua humildade não teria êxito. Planejou uma revolta, de modo que o Mestre passaria a um plano secundário. Ele arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica na Palestina, equivalente a que efetuou mais tarde o imperador Constantino. Ao denunciar Jesus, não julgou que as coisas atingissem um fim tão lamentável. Devido ao remorso, presumiu que o suicídio seria a única maneira de se redimir aos seus olhos. Após o seu enforcamento, Judas submergiu em séculos de sofrimento expiatórios, culminando numa fogueira inquisitorial. Vítima da felonia e da traição, deixou na Terra os derradeiros resquícios do seu crime na Judeia. Ao entregar-se ao amor incondicional ao Cristo, concluiu o ciclo das suas reencarnações dolorosas, sentindo o perdão na própria consciência. Da erraticidade, Judas olha complacentemente os que o acusam sem refletir. Sobre o seu nome embora pese uma maldição milenária, ele se sente saciado de justiça, porque foi absolvido pela própria consciência no tribunal dos suplícios redentores. Com relação ao divino Mestre, o espírito Judas adverte: “infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque, se recebi trinta moedas, vendendo-o aos seus algozes, há muitos séculos ele está sendo criminosamente vendido no mundo a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado”.

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